Apesar de alguns casos constituírem um problema de saúde pública, as doenças tropicais negligenciadas ainda carecem de suporte por parte de instituições de saúde e governamentais, para que seja feito o melhor combate. Uma das características comuns é o impacto negativo e o facto de acentuarem mais os níveis de pobreza. Na maioria das vezes, o doente não trabalha e acaba discriminado pela sociedade e pela própria família.
As doenças tropicais negligenciadas representam um grupo de doenças suscetíveis de prevenção e tratamento, que afetam 1,5 mil milhões de pessoas, das quais 40% vivem em África. As doenças afetam as pessoas mais pobres e vulneráveis que residem em regiões africanas de difícil acesso. São doenças que desfiguram e incapacitam, que impedem as crianças de frequentar a escola e os pais de trabalhar.
Registos em Angola
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em Angola já foram registadas 14 doenças negligenciadas – das mais de 20 catalogadas pela OMS – que, com a Covid-19, viram ainda mais reduzidos os recursos que recebiam.
São infecções crónicas que afectam mais de mil milhões de pessoas a nível mundial, causando milhares de mortes anualmente, em particular no continente africano. Deste grupo fazem parte a paracytose, filaríase linfática, oncocercose, tracoma, tripanosomíase humana, geohelminitiases, cistecercose, a úlcera de buruli, leishmaniose e a schistosomíase.
“O combate às DTN é indispensável a uma África mais saudável e mais próspera”, DRA. MATSHIDISO MOETI – DIRETORA REGIONAL DA OMS EM ÁFRICA
Segundo dados do estudo “Angola e as doenças tropicais negligenciadas”, de 2016, o combate às doenças tropicais negligenciadas ainda é parco. Nesse mesmo ano, por exemplo, 3,1 milhões de pessoas receberam tratamento em Angola, enquanto 11,4 milhões de pessoas necessitadas não receberam o tratamento.
Já outros dados preliminares da avaliação independente das actividades desenvolvidas pela OMS em Angola, nos últimos cinco anos, mostram avanço. Apesar dos desafios enfrentados devido a crise de saúde e financeira mundial e as situações adversas emergenciais que afectaram o país – tais como o surto de marburg, a febre hemorrágica, entre outros, com consequências negativas na planificação e orçamentação – a intervenção da OMS para a melhoria da saúde em Angola tem sido fundamentalmente satisfatória.
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