O Cancro da Mama é um crescimento ou proliferação anormal, autónoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo. Tem origem nos tecidos mamários, geralmente nos tubos que transportam o leite para o mamilo ou nas glândulas que produzem o leite. Ocorre em mulheres e em homens, embora seja mais raro em homens. A informação é fundamental para a detecção precoce.
O cancro da mama inicia-se quando células saudáveis na mama se alteram e crescem sem controlo, formando uma massa chamada de tumor. O tumor pode ser cancerígeno ou benigno.
A causa exacta do cancro da mama é desconhecida, mas vários factores de risco para o desenvolvimento da patologia foram identificados. É importante lembrarmos que ter um factor de risco aumenta o risco de desenvolver o cancro, mas isso não significa que irá definitivamente aparecer. Da mesma forma, não ter um factor de risco não significa que definitivamente não desenvolverá a patologia.
Alguns factores de risco do Cancro da Mama em Homens
Idade avançada: trata-se de um importante factor de risco para o desenvolvimento de cancro da mama nos homens, já que o risco aumenta à medida que o homem envelhece.
História familiar de cancro da mama: aproximadamente um em cada cinco homens com cancro da mama tem um familiar próximo do sexo masculino ou feminino com essa patologia, refere a American Cancer Society.
Doença hepática: segundo a American Cancer Society, homens com doença grave do fígado, como cirrose, têm níveis relativamente baixos de androgénio (hormona sexual masculina) e níveis elevados de estrogénio (hormona sexual feminina), o que pode levar ao crescimento benigno da mama e aumenta o risco de cancro da mama.
Obesidade: a obesidade é um factor de risco para a doença nos homens.
Alguns factores de risco do cancro da mama em Mulheres
Raça: o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas, comparativamente a mulheres latinas, asiáticas ou afro-americanas.
Idade avançada: a possibilidade de ter cancro da mama aumenta com o aumento da idade, uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco; o cancro da mama é menos comum antes da menopausa.
História familiar: o risco de uma mulher ter cancro da mama é maior se houver histórico familiar de cancro da mama, mulheres com familiares de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com cancro da mama têm duas vezes o risco de desenvolver a patologia em comparação com uma mulher sem histórico familiar. O risco aumenta três vezes se esse familiar foi diagnosticado com cancro da mama antes da menopausa.
Obesidade: a obesidade está relacionada com uma proporção anormalmente elevada de gordura corporal. Tendo em conta que o corpo produz alguns estrogénios (hormona feminina) no tecido gordo é, assim, mais provável que as mulheres obesas apresentem níveis elevados de estrogénios e, consequentemente, risco aumentado para o cancro da mama.
4 sintomas do cancro mama
- Nódulo na mama;
- Alterações no tamanho, forma ou pele da mama;
- Secreção no mamilo;
- Erupção cutânea.
O diagnostico precoce é fundamental para o tratamento
Na presença de qualquer um destes sintomas, é fundamental consultar o médico assistente. Tal como referido anteriormente, se existirem antecedentes familiares de cancro da mama, também deve aconselhar-se com o médico, mesmo sem ter sintomas.
As melhores estratégias para diminuir a mortalidade causada por esta patologia são o diagnóstico precoce e o tratamento atempado. Como alerta a American Cancer Society. A detecção precoce do cancro da mama nos homens é difícil, pois estes tendem a ignorar os nódulos que surgem no peito (ou sentem-se constrangidos em abordar esse tema) e, geralmente, apenas consultam o médico e são diagnosticados quando a doença já se encontra em um estado avançado, o que também está relacionado com o facto de os homens terem menos tecido mamário, o que faz com que o cancro, apesar de normalmente ser de menor dimensão do que no caso das mulheres, se dissemine mais rapidamente para as áreas circundantes.
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